Moras num livro
Moras num livro envelhecido pelo tempo
Em que encerrei o teu corpo, príncipe da fantasia
Na infância longínqua em que o destino nos sorria
E onde te fiz cativo da infinidade de um momento.
Hoje abri esse livro com perfume a nostalgia
E de novo te amei em cada promessa louca e renovada.
Estavas inteiro, esculpido nas palavras da poesia
De semblante efebo e de olhar quedo no nada.
Infante forjado numa manhã serena e fria,
Desejo seria colher-te das descoradas folhas de papel,
E levar-te a beijar o vento nas asas de um corcel
Sou a mesma criança absorta e de face vazia,
De olhos negros e fundos como o coração da noite.
Moras num livro, onde o idílico amor ainda é doce...
@utora - Júlia Adriana Moura
. (151) Sentei-me à beira-m...
. (148) Um Mundo de Sonho/U...
. (144) Deixa o sol saber e...
. (142) História de vida (A...
. (137) Amar com seis senti...
. (134) O que sinto : é amo...
. (115) Partiste, sem satis...
. (112) Lá na esquina da ca...
. (107) Os olhos do meu amo...
. (106) Quero cada uma das ...
. Poesia em Rede