Quarta-feira, 31 de Janeiro de 2007

(30) Amor é Mar

Amor é Mar
 
O amor é tão grande como o mar
Tão forte e de um encanto infindável
Até é capaz de matar
O amor é tão belo como o mar
Onde adultos são crianças
Os olhos brilham, o coração acelera,
A existência tem outro sentido diante do amor
A perfeição tem outra visão diante do mar
A vida tem outros valores diante do amor.
 
Tal como o mar, o amor se renova em ciclos
no mar são as marés, que sobem e abaixam as águas
no amor, são os pequenos sinais, as delicadezas
o respeito, a afeição pelo outro, as lembranças
que vão edificando um sentimento maior que o mar
maior que o próprio amor, acelerando com a idade
sendo tão bondoso que abre mão de si mesmo
quando deixa de ser uma paixão
para se tornar cumplicidade.
 
Enfrente ao mar, contemplo as ondas no vai e vem sem fim
e tenho esperanças, que assim como as ondas
o amor que se foi, pode dobrar, ou se renovar
e assim como estou diante do mar
poderei estar diante de um novo amor
para um reiniciar, num indo e vindo infindo
como o próprio mar, como o próprio amor.
 
Fernando de Sousa Pereira
publicado por poesiaemrede às 17:24
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(29) Amar...

Amar…

 

O amor...
Algo muito complicado...
Amamos quem não queremos
e não amamos quem devemos...
Se o procuras não o encontras,
se o evitas das de caras com ele...
Umas vezes é longo mas muito calminho,
outras é curto mas muito intenso...
Chega sem avisar e
vem sempre para ficar...
Não quer saber se é bem-vindo nem
dos estragos que fez ou que vau fazer...
E por mais que estejas preparada,
consegue sempre surpreender-te...
Não faz girar o mundo mas
faz valer a pena que o mundo gire...
O amor é algo que...
Simplesmente acontece...

 

Susana Diogo

publicado por poesiaemrede às 17:18
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Terça-feira, 30 de Janeiro de 2007

(28) A tua luz

A tua luz

Do breu que percorri sem fim,
Dos caminhos em que não me achei e não te encontrei,
Na escuridão onde me encerrei sem destino
Mergulhada em lágrimas que deitei por causas perdidas.
Aí onde me escondi do mundo e da sorte,
Aí vi a tua luz.
Brilhava na noite onde vivia
Tão forte como o luar,
Tão sublime como a prata que cobre o mar...
Não mais os meus olhos se cegaram com o infortúnio,
Deixei entrar a tua luz dentro de mim
A minha alma encheu-se de flores
E o meu cheiro doce encheu o mundo de alegria.
Abracei o meu destino sem medo de me perder de novo
E caí nos teus braços
Onde baralhei o fado da vida e me cruzei com o amor.
Não sei se nado a seco
Se vivo, mas estou morta...
Não sei se me iludo de fantasias
Se sonho, mas vivo em pesadelos.
O que sei, do que sinto, do que vejo
Nada é tão real como o brilho que reflectes em mim.
Nada é tão terno como o calor do teu corpo em mim.
Nada é tão certo como o teu amor em mim.
Olhos nos olhos,
Corpo no corpo,
Corações, os nossos
Amor sem fim,
O nosso!
 
18.01.05
Cat

publicado por poesiaemrede às 18:10
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(27) De Pedro para Inês

De Pedro para Inês

 

Cheguei a ti seguindo o teu perfume

De flor de lua, flor da minha vida.

O teu espírito acendeu em mim um lume,

Que o teu corpo ateia em incêndio prolongado.

E nada ficaria além de profunda ferida,

Se esse lume alguma vez fosse apagado.

 

Trouxeste-me a frescura da aurora,

O despertar de um tempo adormecido.

O teu amor intenso faz-me ser agora,

Liberto das amarras da razão,

Quem nunca fui mas sempre quis ter sido,

Rumando a um mar de sentimento e emoção.

 

E nesse rumo ao leme vais comigo,

O meu Amor por ti dá-me coragem.

Teu companheiro, teu amor, teu melhor amigo

Prometo ser, com a minha boca na tua.

E como um só, partimos nesta viagem.

Em direcção a casa. Em direcção à Lua.

 

Voa comigo meu Amor. Vem!

Nunca te sintas insegura.

As nossas almas são quem nos sustém

Para além do tempo, para além do espaço,

Pois é o Amor que cria o texto ou a gravura

Quando a paixão explode em cada frase, cada traço.

 

 

Vlad

publicado por poesiaemrede às 16:31
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(26) O Tempo

O Tempo

 

"Já não há tempo para nós,

O tempo perdeu-se

E nós perdemo-nos

Um do outro.

Já nem o vento vem soprar à minha porta

Palavras de amor,

Já nem chove nas manhãs de inverno,

Abandonaram-me as estações.

 

O velhinho que passava de manha cedo,

O da carroça dos bois,

Morreu...

Morreu de madrugada

Morreu sozinho...

Quem cuidará agora dos bois?

 

Já nem a solidão passa à minha porta,

Disse-me, a solidão

Que aqui já não há nada...

Nada para esquecer,

Tudo porque o tempo já passou

E até o tempo

Se esqueceu de mim."

 

 

Clitie

publicado por poesiaemrede às 16:22
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Segunda-feira, 29 de Janeiro de 2007

(25) Amo-te, palavra linda

Amo-te, palavra linda
usada ainda para exprimir,
o que vai no coração
na pulsação e no sentir.

Amor, de todas a mais bela
é a cinderela do coração.
Loucura, de uma aventura
refúgiode uma desilusão.

Quero-te, é uma expressão
de todas ainda a mais sincera,
simples e directa
que não afecta em qualquer hera.

Desejo, é como um beijo
que estando maduro é só colher.
Paixão, de um momento
de um tormento razão de ser.

Agora, me dei a conhecer
ficaste a saber quem eu sou,
não desprezes e não gozes
este homem que sempre amou.

O amor, loucura e paixão
existirá sempre no meu coração.
O desejo, é o sentimento
que me dá alento, que me dá razão.
                                                        Buck.

publicado por poesiaemrede às 17:35
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(24) Soneto V - O nosso amor

Soneto V – O nosso amor
 
A entrada do teu prédio
não é um palácio das estórias sem fim,
são apenas umas escadas
um muro cinzento e um jardim.
 
A tua casa não tem mil quartos e salas
nem porcelana, nem prata, nem ouro,
tem apenas uma colecção de bonecas
e o quarto do meu tesouro.
 
E o nosso amor inconstante
sem reinos nem diamantes
é de todos o mais capaz...
 
Tem o riso, o choro, o grito
e o sorriso mais bonito
porque é assim que o amor se faz!
 
 
Kordny
publicado por poesiaemrede às 15:29
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Quinta-feira, 25 de Janeiro de 2007

(23) Confissão

CONFISSÃO
 
 
 
Com paciência esperei sua chegada.
Fiz-me santa, guardei meus anéis de prata.
Cabelos escovados, olhos em soslaio
medindo os centímetros da tarde de verão.
Quando chegou, eu já estava pura.
Tentei esconder essa embriaguez
que seu cheiro me dá:
a memória grita sonhando
com amêndoas doces de Tiro e Sídon.
Mas não.
Quando senti seus músculos sobre mim
- desataram as máscaras.
Seu silêncio, eu sei, é pudor.
Ele de repente lembra de certas dançarinas do cais
e vê em meus olhares
éguas, cadelas, gatas.
Nunca uma mulher apaixonada.
 
 
 
     - Semíramis -
publicado por poesiaemrede às 12:58
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(22) Tu

TU

 

No meu olhar te vejo,

tal e qual relâmpejo,

belo, fulgás e furtivo !

É a esse teu olhar sereno,

ao qual eu me recomendo,

quando a sós estou contigo.

 

Param  os tambores,

e  os dissabores,

como um grande eclipse total !

Só te vejo a ti,

nada mais há aqui,

e mesmo tu pareces irreal.

 

Qual aurora boreal,

de beleza anormal,

impossível de definir!

Á qual eu não minto,

e digo o que sinto,

quando começas a sorrir.

                                                                                                             Alb.
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Quarta-feira, 24 de Janeiro de 2007

(21) Fundição do Amor

FUNDIÇÃO DO AMOR

Muitas gotas d'água fazem chuva,
Muitos grãos d'areia fazem desertos,
Abraços e muitos beijos fazem amores
Trazendo-os para mais perto!

O amor tudo amarra,
Quem o tem a ele fica amarrado,
É navio que não sai da barra,
Mas navega, mesmo parado!

Amor é orvalho da manhã,
São os raios do luar,
São os beijos que o amor nos dá
De manhã até ao deitar!

O amor guia nossos passos
Para satisfazer nossos desejos
De a alguém dar muitos beijos
E caír nos seus braços!

Mas o amor, o amor real,
O perdido e fatal,
O de doces gritos e ais,
É quando dois amores se unem
E se fundem em  muitos mais!

.........XXXXXXXXXX.........
Autor: Figas de Saint Pierre de Lá-Buraque
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Terça-feira, 23 de Janeiro de 2007

(20) Por Ti...

Por ti...

Amor, por tudo o que tu és,
Por tudo o que representas,
Por todo o bem que me fazes
Mesmo quando não tentas..
Por seres tão forte
sem nunca desistires,
Pela força que me dás somente por existires,
Pelos sorrisos que me arrancas nos momentos de tristeza,
Por adoçares os meus olhos com essa tua beleza,
Pelo teu coração que tão rápido me conquistou,
Pela esperança de um "nós" que nunca se apagou,
Por me fazeres sorrir,
Por me fazeres xorar,
Por me fazeres viver,
Por me deixares sonhar,
Por essa alma linda que Deus te deu,
quero que saibas que te amo!
E que serei para sempre teu...

mx 4
publicado por poesiaemrede às 23:40
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(19) Fantasmas do Amor...

 

 Fantasmas do Amor...


A minha VIDA?...

É um passado que nunca passou;

Um sofrimento que nunca acabou;

Um romance que nunca começou.

As RECORDAÇÔES?...

É uma doença que meu corpo alimenta;

São um pesar, uma tormenta...

É o que me mata e o que me sustenta.

São a minha razão de viver

O que me traz alegria e o que me faz sofrer.

O TEMPO?...

É uma busca sem encontrar;

Uma ferida que teima em não cicatrizar;

É uma dor que se transforma em alento;

É simplesmente tornar mais forte o sofrimento.

É o veneno que teima me matar;

É o antídoto que me vai salvar.

O SOFRIMENTO?...

Não há palavras para explicar

Os estragos que pode causar.

É uma palavra sem significado;

É um punhal no peito cravado;

É o que traz a alma e o coração sufucado.

A VIDA, as RECORDAÇÔES, o TEMPO e o SOFRIMENTO

São os fantasmas do amor no tempo.

São a minha razão de viver,

São também o motivo pelo qual

Eu te não consigo esquecer.


De:   Sílvia Maurício

publicado por poesiaemrede às 16:07
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Segunda-feira, 22 de Janeiro de 2007

(18) Ao meu amor

Ao meu amor.
Cada vez...

Cada vez que olho o céu
Sonho com o teu olhar
[Estrelas dizem que és meu
E só tu me podes amar].

Da tua flor, que se chora
É pela dor qu'então sente:
Cada vez que vais embora
A saudade entra na mente.

Não me deixes ficar só
Beija a tua flor de jardim;
Ata de vez este nó
E fica junto de mim.

Amo-te enquanto viver,
Faz-me falta esse olhar;
Nem é preciso escrever
Que contigo vou sonhar!

A_Medusa

publicado por poesiaemrede às 16:08
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Domingo, 21 de Janeiro de 2007

(17) Porquê Meu Amor?

PORQUÊ MEU AMOR?

Quero esquecer que existes
E não consigo
Quero esquecer tuas palavras luminosas
E não consigo
Quero esquecer nossos momentos
E não consigo
Quero esquecer que te quero
E não consigo
Quero esquecer as madrugadas de sonho
E não consigo

Porquê, meu amor ?
Porque não consigo

Estás permanentemente no pensamento
Vives eternamente no meu coração
O que falhou meu amor
P’ra esta afrontosa desilusão?

És a fantasia do meu desejo
És a saudade que dói
És um sonho que sinto, fugir
Porquê meu amor?
Porquê?

Porquê, esta dor que não cala
Porquê, este silencio que fala
Porquê meu amor?

De: Fernando Ramos
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Sábado, 20 de Janeiro de 2007

(16) Amor e Dor

Amor e Dor

Eu vi na minha mãe assim um sofrer,
Na dor que amanhece e prossegue avante.
(De esclerose múltipla até morrer,
Mas do amor de Deus nunca foi distante).

Foi uma dor que não via escurecer,
Na cadeira que a fazia caminhante,
Escutava a chegada do bem-querer,
Na luta pela vida ir p'ra diante.

Deixou-nos um legado extremoso:
Entre mar e terra Deus é união;
Amor e dor chama-nos à oração.

Se um dia, o céu luzir, for mais formoso
E as nuvens revelarem a estrela,
Assim, sem dor, que bom seria vê-la!


Azoriana
publicado por poesiaemrede às 23:40
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Segunda-feira, 15 de Janeiro de 2007

(15) Amor, Desamor, Afecto

Amor, Desamor, Afecto

Amor , desamor, afecto
Divagar no concreto e,
Amordaçar o grito perfeito de dor
Auxiliar quem mais teme
Proteger a força do leme
Dar de caras com a verdade
E , até ter piedade
De quem dificilmente o merece.
Escutar uma simples prece
Chapinhar na água pura
Ouvir uma vozinha terna
Ao abraçar com fervor
A sua imagem materna
Para simplesmente demosntrar amor.
Crer estar Feliz
Sê-lo mais do que se  diz
Enfraentar um fraco destino
No olhar de um menino
Que quer ser homem forte.
Debater, sacudir, enfrentar a morte
Andar no mundo da Lua
Encontrar do outro lado da rua
O que se julgava perdido
Sem dar importância ao intelecto
Assim...é simplesmente isso!
Amor, desamor, afecto!

Marisa L.
publicado por poesiaemrede às 11:55
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Sábado, 13 de Janeiro de 2007

(14) Sonheto invertido

Sonheto invertido

Sonho porque nada mais há a fazer.
Sonho porque sonhando não perco a esperança.
Sonho porque só assim posso voltar a nascer.

Dos meus sonhos se desfez uma vida.
E com ela os seus sonhos;
E os seus amores sonhados.

E tudo o mais que possa sonhar,
Nesta vida de sonho não faz criação.
Só o sonho de te ver,de te amar,
Só o sonho de grandeza,de imensidão.

Sonho para voltar a nascer,
E de novo voltar a sonhar.
E nos meus sonhos me voltar a perder,
Sonhando acordado,até um dia finar.


Jorge Romão
publicado por poesiaemrede às 02:36
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Sexta-feira, 12 de Janeiro de 2007

(13) Meu Amor

MEU AMOR

COMO A CHUVA LIMPIDA
QUE CAI DO CEU COM FERVOR
MOLHANDO A TERRA SECA FERIDA
ASSIM ES TU MEU AMOR

COMO O AGASALHO QUE NUM GESTO DE NOBREZA
ALGUEM GENEROSAMENTE OFERECE
AO POBRE TIRITANDO DE FRIO E TRISTEZA
ASSIM ES TU O SOL QUE ME AQUECE

COMO O FAROL IMPONENTE E SOLIDARIO
QUE INDICA O CAMINHO A SEGUIR
AO NAVEGANTE PERDIDO E SOLITARIO
ASSIM ES TU,A LUZ QUE ME FAZ SORRIR

COMO O HOMEM QUE AO VAGABUNDO DA ABRIGO
UM LUGAR UM REFUGIO NA TEMPESTADE
ACALENTANDO COM UM ABRACO AMIGO
ASSIM ES TU,O MEU PRINCIPE A MINHA MAJESTADE

COMO A LAREIRA CREPITANTE QUE AQUECE
ALGUEM GELADO PELO RIGOROSO INVERNO
ASSIM ES TU,AQUELE QUE MERECE
QUE O NOSSO AMOR SEJA ETERNO

Maria Oliveira
publicado por poesiaemrede às 17:04
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(12) Um poema de amor!

Um poema de amor!

Um poema de amor aqui escrito
Como o fizeram todos os poetas,
Mesmo usando palavras incorrectas
Pode ser declamado como favorito;

Amor que todos os cantores cantaram,
Melodias por compositores compostas,
Estátuas nuas em museus expostas,
Pintores que em telas fantasiaram;

Causa maior de todas as histórias
Em nobres salões e palcos encenadas,
Em livros, filmes, e nas memórias...

...Enredos que mais não são que o reflexo
De hormonas em entranhas segregadas...
Pois, o que seria do amor se não houvesse o sexo!?...


Pseudónimo: sapinho.pt
publicado por poesiaemrede às 01:38
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Quarta-feira, 10 de Janeiro de 2007

(11) Ilusão

Ilusão


Amor é chorar por quem não nos merece,
É beijar a alma de quem nos entristece.
É esperar por ti,
Mesmo sabendo que não estás aqui.
Amor é aquilo que sinto por ti,
Algo que destrói a minha paz
E que faz com que tudo me lembre de ti,
E não me deixe apagar um amor
Que apenas me traz sofrimento e dor.
Porque no fundo continuarei a te amar,
Porque és o sol que ilumina as minhas manhãs
Para continuar na esperança de amor impossível.
E esperarei até ao infinito dos meus dias,
Quando reparares que existo já terei morrido;
Pois é pior a dor de me ignorares do que te ver com outra.
Quanto te vejo o meu coração fica apertado
Por momentos espeta-se um punhal nele,
Depois acalmo-me e penso
Será que um dia poderei estar a teu lado.
São quase inesquecíveis os teus olhos,
Que tanto sonho durante a noite.
E a tua boca quando me sorri faz-me voltar a ilusão,
Ilusão que é amar-te apaixonadamente,
E esperar por ti inesperadamente.
Com um momento que jamais acontecerá
Eu te abraçar e ter-te só para mim.
Para mim seria o fim,
O fim da dor de um amor que vive da esperança...

 

bcelia1989

publicado por poesiaemrede às 18:15
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Terça-feira, 9 de Janeiro de 2007

(10) Meu calcanhar de Aquiles...

Meu calcanhar de Aquiles...

Ninguém sabe como me dói ...
Ninguém sabe como me mói ...
Aquilo que me fizeste...
Ninguém sabe como me dói ...
Ninguém sabe como me mói ...
Aquilo que me causaste...
Ninguém sabe como me dói ...
Ninguém sabe como me mói ...
Como me magoaste ...
Ninguém sabe como me dói ...
Ninguém sabe como me mói ...
Saber p'lo que me trocaste...
Ninguém sabe como me dói ...
Ninguém sabe como me mói ...
Saber que não tentaste...

Ninguém sabe...

Aquilo...

Ninguém sabe...

Mas eu sei...


Heber Rebelo

publicado por poesiaemrede às 19:56
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(9) Romance

Romance
 
 
 
Olha o mundo.
E faz perguntas, como se nascesses agora, sobre o que vês.
Sobre o que é a luz, e a realidade, e a subtil diferença
Entre o superficial e o profundo.
E então, se quiseres mesmo, talvez
Consigas entender o que sinto na tua presença.
E consigas perceber o que é renascer a cada momento,
E ter uma luz diferente cada dia.
E saber que o que sou é porque és,
E que sem isso nada mais é que deserto.
E que se te pareco a ti incerto,
A incerteza é tua porque para mim não há
Juras e promessas além de ti,
E leis além do que me dizes e olhas.
E quero, isso quero,
Quero-te amar não ao ponto de dar a minha vida por ti,
Mas ao ponto de dar a minha vida contigo.
Quero amar-te não ao ponto de dar a minha vida por nós,
Mas sermos nós a minha vida.
E quero amar-te para além do significado das palavras
E para além do significado do amor,
Mas nunca para além do teu significado.
E se não quiseres,
Não precisas de querer.
O amor não se quer, cria ou transforma.
Existe, em mim, por ti até morrer,
E se não existe em ti, nada a fazer, pois não se forma.
 
 
 
Pedro Leitão
publicado por poesiaemrede às 00:57
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(8) Amo(r)te

"A m o (r) t e"

Estamos os dois no café, sentados,
E as palavras fogem-me e o momento,
E os pensados e os sabidos e os achados
Fogem com o tempo.
E ele vai-se passando. E passa! -
Como o vento; não!, Como o mar ou a maré
Ou como as ondas que no fim desaparecem.

É preciso agir, e saber, porque no fundo,
As palavras, assim como o amor, perecem...
Meu amor, tomemos para nós o mundo!
Guardemos as nossas lembranças e os fados
Que os meus fados foram por fim levados
Pelo vento; não!, Pelo mar ou pela maré,
Ou pelos relógios que estão adiantados.

Talvez não; e talvez já seja tarde demais,
Mas será que no fim, isto foi suficiente?
Decerto que não, decerto que eu queria mais.
Decerto que me contento com o olhar,
Mas quero o calor!, Quero a emoção, o transtorno, a ligeireza,
Todas essas sensações que vêm com o sabor
De um pedaço amargo de solidão
E talvez amor à mistura! Ou talvez não.

Estamos os dois no café, sentados,
E eu penso em ti, sem que as palavras me saiam.
E eu olho por ti, no silêncio da noite,
Onde as palavras voam tristes pelo céu
E isto não é mais que um mundo teu.

Autor: Luís Mendes
publicado por poesiaemrede às 00:53
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Segunda-feira, 8 de Janeiro de 2007

(7) Amar

Amar

Ensinaste-me a amar,
Prometes-te comigo ficar,
Breve foi o sonho, amor
Teu beijo perdeu o sabor.

Meus sonhos desabaram,
Meu corpo perdeu a cor,
Meus olhos nunca tanto choraram,
Como por ti meu amor.

Meu mundo desabou,
Já não há magia,
O arco-iris desbotou,
A minha vida ja não tem dia.

Preciso de ti,
Preciso que saibas que te amo,
O meu mundo não é nada sem ti,
Quero-te de volta!


Autora: Sara Nobre
publicado por poesiaemrede às 14:46
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Sexta-feira, 5 de Janeiro de 2007

(6) Horas Quentes

       Horas Quentes
 
 
         Olhos azuis, cor do mar, tão ardentes;
         Cabelos loiros os meus versos afagavam,
         Sobre juncos dobrados, mas contentes
         Por enlaçarem as bocas que se beijavam.
 
         Minhas mãos, docemente lhe tocavam
         Numa alegria vibrante e entontecida,
         Seus braços com volúpia m´abraçavam,
         Deitados sobre a areia adormecida.
 
         Sob aquele mórbido Sol escaldante,
         As ondas espraiavam-se com cadência...
         E os beijos sôfregos, nesse instante
         Eram segredos na nossa consciência.
 
         Embriagados pelo Sol, pelo prazer...
         Renasceu em nós a alegria de viver!
 
          
                     Tó...Patudo
publicado por poesiaemrede às 20:08
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Quinta-feira, 4 de Janeiro de 2007

(5) Queria ter você por uma noite

Nome: Bruno Ramalhete


Queria ter você por uma noite,
para poder te dizer e te mostrar,
o que eu tenho para te oferecer...

Dar-te carinhos,
abraços,
amassos...

Dar-te-ei também,
meu coração,
cheio de amor,
esperança.

Sentimentos que se unem,
e fazem florescer a paixão,
que está presa dentro do meu ser...
Está escondida,
e só se mostrará para você.

Mostrar-te-ei também o caminho,
o caminho da felicidade,
que todos procuram,
mas poucos encontram!

Só aquele de coração puro,
De sentimentos verdadeiros,
Consegue encontrar o caminho
da felicidade plena...
publicado por poesiaemrede às 18:54
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(4) Chorei

Chorei

 

Chorei, chorei baixinho…

Uma lágrima caiu no silêncio da noite.

Um silêncio triste e profundo

Que me trás uma leve brisa de saudade.

Um conjunto de sentimentos

Que se transformam num sonho,

Um sonho que se desfaz em nada,

Um nada que afinal é tudo

Mas um tudo que eu não sei se existirá…

Sei apenas o que sinto.

Sinto um vazio na alma,

E, ao mesmo tempo,

Uma eterna e paciente esperança

Capaz de secar todas as lágrimas

Que eu já chorei e mais aquelas

Que eu sei que ainda vou chorar…

… Por nós …

Por ti, por mim

E por este sentimento ao qual eu não consigo dar um fim.

Sentimento esse, capaz de ultrapassar

Qualquer barreira só para estar contigo.

Será esse sentimento forte

Que se chama "amor"?

 

Rute Lopes

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(3) Ardente

Ardente

 

Cinzento vejo um céu.

Afirmo que não é o meu!

Olho para o meu céu

E vejo que é tão cinzento quanto o teu.

A que conclusão poderei chegar?

Tão simplesmente quero-te amar!

Amor, que palavra estranha,

Rima com dor e arde como lenha.

Arde compulsivamente num coração que também é meu.

Arde compulsivamente e de vermelho pinta o nosso céu.

 

Bruno Miguel Afonso Silva

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(2) Quero Amar-te


Quero Amar-te

Quero amar-te como ninguém te amou;
Em toda a parte quero ter-te sem fim;
Como se fosses tu uma parte de mim;
Amar-te até desconhecer quem sou;

Quero encontrar-te se ninguém te encontrou;
Passear contigo entre as flores do jardim;
Colher as mais perfumadas que o jasmim;
Para que por ti saibas quem se apaixonou.

Quando te imagino sabes o que eu vejo:
Alguém que encheria todo o meu ego;
Por isso encontrar-te é o que eu almejo.

E se não podes amar-me por medo
Aqui te deixo um secreto desejo:
Seremos amantes em grande segredo!


Ass: amante secreto
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(1) A Tempestade que não entra...

A Tempestade que não entra...


Vejo à minha frente

Um caminho diferente

Um caminho que se diz contente...

Mas eu...

Perco-me no meio de palavras divergentes...

O sonho, só, não basta

Preciso de algo que me afaste

Da ilusão, da incerteza, da incoerência.

A realidade, apenas, não é suficiente

Quero acreditar e confiar nos meus instintos...

Nas minhas vontades...

O nevoeiro, calmamente regressa à minha vida.

Uma nova estação se apresenta.

O vento bate à minha porta

Mas a passividade impede-me de a abrir

Impedindo também que me transforme...

Impedindo que me permita a modificar...

Impedindo um turbilhão de emoções...

Impedindo uma tempestade capaz de lavar as feridas mais profundas...

Quero-te como um furacão.

Quero-te como uma catástrofe,

Como algo capaz de me deitar abaixo...

Mas que em seguida me dê a mão para me erguer outra vez.

E assim de cara e alma lavada talvez mude o meu caminho...

E assim talvez siga mais uma vez por estradas erradas

na esperança de um dia voltar a encontrar-te...

 

Inês Montenegro

publicado por poesiaemrede às 18:00
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